Há um universo
Num grão de areia
Triste mente
Vaga mente
Inútil mente
Que não vê isso
Reverendo Felix Fausto
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
"Eles" , 26/02/19
Eu os tenho visto (os mortos) com uma frequência além do normal.
Uma multidão de solitários e confusos desgarrados da luz.
Eles são discretos,ou pensam que o são.
Às vezes ficam tanto tempo parados num mesmo lugar,que acabam se confundindo com os objetos à que estão próximos.
Não tenho medo deles (dos mortos), não vejo maldade em suas figuras tristes. Vejo somente o medo,solidão e confusão.
Eles não querem estar aqui, presos à estranhas obrigações, acorrentados às pendências que tinham quando vivos.
Mas eu os vejo. Tem um senhor muito alto, de calças cinzas, ele insiste em se esconder atrás de móveis e objetos menores que ele. É hilario.
Tem uma moça muito bonita, de olhar triste. Um olhar triste que parece dizer:
"Vocês não me entendem, eu não sou como vocês."
São uma multidão de anônimos me seguindo.
Deus não os quer, e Satã diz:
"Sejam bem vindos!!!"
Mas eu não ligo (para os mortos), realmente não me importo.
Reverendo Felix Fausto
Uma multidão de solitários e confusos desgarrados da luz.
Eles são discretos,ou pensam que o são.
Às vezes ficam tanto tempo parados num mesmo lugar,que acabam se confundindo com os objetos à que estão próximos.
Não tenho medo deles (dos mortos), não vejo maldade em suas figuras tristes. Vejo somente o medo,solidão e confusão.
Eles não querem estar aqui, presos à estranhas obrigações, acorrentados às pendências que tinham quando vivos.
Mas eu os vejo. Tem um senhor muito alto, de calças cinzas, ele insiste em se esconder atrás de móveis e objetos menores que ele. É hilario.
Tem uma moça muito bonita, de olhar triste. Um olhar triste que parece dizer:
"Vocês não me entendem, eu não sou como vocês."
São uma multidão de anônimos me seguindo.
Deus não os quer, e Satã diz:
"Sejam bem vindos!!!"
Mas eu não ligo (para os mortos), realmente não me importo.
Reverendo Felix Fausto
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Peito de gelo - 28 de janeiro de 2017
Naquele peito batia uma pedra de gelo,que havia sobrado de alguma glaciação dos seus sentimentos.
Aquarianas amam a distância não espere uma demonstração de amor propriamente dita, são flores raras,que não se abrem aos olhos de qualquer um,a menos que você seja um artista,ou tão louco quanto elas.
Reverendo Felix Fausto
Reverendo Felix Fausto
Desistir do que me é caro - 28 de maio de 2018
Ela pedia que eu desistisse de coisas que eram muito caras para mim.
"Não fui feita para dividir homem nenhum" - ela disse,mas ela dividia seus homens sim, parece que não agradava a ela a idéia de dividir a mim, mesmo que fosse com minha esposa.
E assim levamos adiante aquela nossa situação insólita.
E nos amamos nas sombras, um amor de entrelinhas
que não se expunha,que falava baixinho.
Reverendo Felix Fausto
"Não fui feita para dividir homem nenhum" - ela disse,mas ela dividia seus homens sim, parece que não agradava a ela a idéia de dividir a mim, mesmo que fosse com minha esposa.
E assim levamos adiante aquela nossa situação insólita.
E nos amamos nas sombras, um amor de entrelinhas
que não se expunha,que falava baixinho.
Reverendo Felix Fausto
Cairam em pedaços - 22 de março de 2017
Algumas caíram em pedaços
Por amar demais
E as borboletas no estômago
Subiram num refluxo
De medo e dor
Algumas tentaram mudar
O homem que amavam
Sofrendo num silêncio
Guardado no coração
Algumas cortaram
A esperança
E os pulsos
E se retraíram
Numa mentira feliz
E algumas só estão com medo
De ficarem sós
Algumas aceitam o abuso
E a indiferença
Como se fosse um presente de Deus
Reverendo Felix Fausto
Por amar demais
E as borboletas no estômago
Subiram num refluxo
De medo e dor
Algumas tentaram mudar
O homem que amavam
Sofrendo num silêncio
Guardado no coração
Algumas cortaram
A esperança
E os pulsos
E se retraíram
Numa mentira feliz
E algumas só estão com medo
De ficarem sós
Algumas aceitam o abuso
E a indiferença
Como se fosse um presente de Deus
Reverendo Felix Fausto
A promiscuidade dos Chimpanzés - 07 de novembro de 2016
Essas amarras sociais
Que me limitam
Tenho que sorrir
Quando quero rosnar
Ser dócil
Quando quero
Ser rude
Beber agua
Quando minha sede
É de sangue
É a carne
Não o pão
Que vai saciar
Essa fome
Ah!!!
Não preciso de amor
Preciso uma foda
A promiscuídade
Dos chimpanzés
Isso sim
Reverendo Felix Fausto
Que me limitam
Tenho que sorrir
Quando quero rosnar
Ser dócil
Quando quero
Ser rude
Beber agua
Quando minha sede
É de sangue
É a carne
Não o pão
Que vai saciar
Essa fome
Ah!!!
Não preciso de amor
Preciso uma foda
A promiscuídade
Dos chimpanzés
Isso sim
Reverendo Felix Fausto
Garota estúpida - 30 de agosto de 2017
Garota estúpida
Despida dos medos
E dos limites impostos
Vestida apenas
Com sua pele tatuada
Ela tem o dom
E o poder
Garota estúpida
Inspiração
Dos sonhos
De tirar o fôlego
Ela é um poema
De carne
Uma canção
Do desejo
Garota estúpida
Reverendo Felix Fausto
Despida dos medos
E dos limites impostos
Vestida apenas
Com sua pele tatuada
Ela tem o dom
E o poder
Garota estúpida
Inspiração
Dos sonhos
De tirar o fôlego
Ela é um poema
De carne
Uma canção
Do desejo
Garota estúpida
Reverendo Felix Fausto
O gato preto de Sandra - 25 de abril de 2017
Era um gato de rua negro como a noite e faminto como a morte.havia algo de elegante na sua magreza,uma criatura nobre exilada na marginalidade.
Sandra juntou o gato do chão,o negro daqueles pelos contratavam com a brancura daqueles braços.
Reverendo Felix Fausto
Uma estranha relação criava forma naquele instante, pois os amantes e as amizades de Sandra tinham de passar pelo crivo do animal, era zeloso e criterioso com relação a sua dona.
O gato tinha suas idéias e o caos dominava aquela cabeça.
Reverendo Felix Fausto
Jogo insensato - 08 de abril de 2017
Ela trazia a fatalidade e a sensualidade de um Blues e aquelas verdades despidas de pudores pertinentes ao álcool.
Era como estar próximo a uma fera selvagem separado por um vidro que poderia se quebrar a qualquer momento.
Me embriagava essa sensação de perigo imediato,eu sabia que,a corda que ela me dava,era para o meu próprio enforcamento.
Mas o que é a paixão,se não esse jogo insensato sem ganhadores???
Reverendo Felix Fausto
Era como estar próximo a uma fera selvagem separado por um vidro que poderia se quebrar a qualquer momento.
Me embriagava essa sensação de perigo imediato,eu sabia que,a corda que ela me dava,era para o meu próprio enforcamento.
Mas o que é a paixão,se não esse jogo insensato sem ganhadores???
Reverendo Felix Fausto
Humor que muda como os olhos - 21 de fevereiro de 2018
Ela tinha um tipo peculiar de humor,um estado de espírito que mudava como a cor dos olhos
dela.
dela.
Uma eternidade não seria o suficiente para que eu a entendesse.
Mas na verdade eu nem fazia mais questão de entendê-la,ela era o que eu tinha, mas também não tinha, era minha quando eu menos esperava, ela era um alivio quando eu estava frustrado e perdido nas coisas que fugiam do meu controle.
Reverendo Felix Fausto
Reverendo Felix Fausto
Ceifador suburbano - 21 de fevereiro de 2019
Lembro de uma vez,há muito tempo atrás e tinha um cara que eu não gostava,achava ele muito chato e disse:
-Porquê esse cara não morre???-O fato é que o cara morreu mesmo uma semana depois!!!
Nem lembro mais a causa da morte,mas eu achei aquilo o máximo.
Me senti muito bem,fiquei me achando um detentor de poderes místicos,um ceifador suburbano,um moderno Shinigami.
Claro que foi uma coincidência,mas fiquei o resto da semana sendo generoso e criativo,nas mortes que eu mentalmente distribuía.
E não precisava muito para despertar minha sanha assassina,matei centenas de pessoas,matei porque não gostava,matei por piedade,matei para aliviá-las dos fardos que eram suas vidas,matei por matar.
Eventualmente ainda faço esse jogo.
Ah,tudo bem,as vezes eu falo demais,mas sou só um velho,e os velhos falam demais as vezes.
Reverendo Felix Fausto
Trecho do conto " A Bruxa" - 24 de julho de 2018
Nada além da brisa fria da floresta cobria o corpo da bruxa quando eu a encontrei.
Caminhava lentamente com seus pés descalços amassando as folhas ressequidas do chão.
Talvez sentindo minha presença a bruxa começou a dançar de forma sensual,prestando honras aos deuses antes dos deuses,o carvalho,às pedras,ao rio e à tempestade.
Sortilégio era aquela pele branca,a tez de pêssego que eu jamais tocaria e aqueles cabelos negros,o negrume roubado das noites sem lua.
A bruxa era única,quem sabe a última de sua espécie,remanescente de um tempo onde o sagrado entre suas pernas regessem o universo.
Para a minha doença a bruxa disse:
-Mangrágora,Belladona,moedas que pagam o barqueiro,pétalas de rosas negras,o último suspiro de um suícida e três moedas do bolso de um enforcado...-E sumiu na noite da floresta.
Onde encontraria tais ingredientes,quando me bastaria apenas um beijo daquela boca de perdição.
Trecho do conto A Bruxa
Reverendo Felix Fausto
Caminhava lentamente com seus pés descalços amassando as folhas ressequidas do chão.
Talvez sentindo minha presença a bruxa começou a dançar de forma sensual,prestando honras aos deuses antes dos deuses,o carvalho,às pedras,ao rio e à tempestade.
Sortilégio era aquela pele branca,a tez de pêssego que eu jamais tocaria e aqueles cabelos negros,o negrume roubado das noites sem lua.
A bruxa era única,quem sabe a última de sua espécie,remanescente de um tempo onde o sagrado entre suas pernas regessem o universo.
Para a minha doença a bruxa disse:
-Mangrágora,Belladona,moedas que pagam o barqueiro,pétalas de rosas negras,o último suspiro de um suícida e três moedas do bolso de um enforcado...-E sumiu na noite da floresta.
Onde encontraria tais ingredientes,quando me bastaria apenas um beijo daquela boca de perdição.
Trecho do conto A Bruxa
Reverendo Felix Fausto
Vênus cotidiana - 31 de julho de 2018
Ela é o diabo nos detalhes
O branco daquela pele
O vermelho daquelas unhas
A bunda,as coxas roliças
Todo o homem é fome
Ao apelo daquelas carnes
Essa Vênus cotidiana
Seduzindo incautos
É aquele calor
Que me assombra
Nos sonhos mais quentes
De acordar suado
Procurando fôlego
procurando ela
A Vênus.
Reverendo Felix Fausto
O branco daquela pele
O vermelho daquelas unhas
A bunda,as coxas roliças
Todo o homem é fome
Ao apelo daquelas carnes
Essa Vênus cotidiana
Seduzindo incautos
É aquele calor
Que me assombra
Nos sonhos mais quentes
De acordar suado
Procurando fôlego
procurando ela
A Vênus.
Reverendo Felix Fausto
O flerte do Demônio - 21 de fevereiro de 2019
Ela é o abismo
A sedução
O convite ao salto
O flerte com o demônio
A primeira dose gratuíta
Antecedendo a perdição
No vício
Ela é o que eu quero
Secretamente
O que eu tenho
E não conto
Ela é o impulso
De mexer na ferida
A fome
Que me faz salivar.
Reverendo Felix Fausto
A sedução
O convite ao salto
O flerte com o demônio
A primeira dose gratuíta
Antecedendo a perdição
No vício
Ela é o que eu quero
Secretamente
O que eu tenho
E não conto
Ela é o impulso
De mexer na ferida
A fome
Que me faz salivar.
Reverendo Felix Fausto
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Sai dessa chuva - 20 de fevereiro de 2018
Nossa,sai dessa chuva.
Vem pra cá!!!
E se ficar doente
Esse cabelo escorrido
Encharcada
Parece um sereia
Emergindo do mar
A blusa colada
Convite
Delineando os seios
Fartos
O sorriso malicioso
Sai dessa chuva guria
Molhar e molhar.
Reverendo Felix Fausto
Vem pra cá!!!
E se ficar doente
Esse cabelo escorrido
Encharcada
Parece um sereia
Emergindo do mar
A blusa colada
Convite
Delineando os seios
Fartos
O sorriso malicioso
Sai dessa chuva guria
Molhar e molhar.
Reverendo Felix Fausto
do conto A Bruxa - 01 de agosto de 2018
A luz da lua cheia dava a névoa uma luminosidade sobrenatural e um silêncio sepulcral e opressor deixavam meus sentidos todos em alerta.
Eu não estava sozinho naquela floresta.
Parecia haver,e eu sentia isso,uma conjuração entre fauna e flora para ocultar a presença da bruxa.
E comecei a suar,mesmo com todo o frio que fazia,senti um arrepio na espinha,como se tivesse sido tocado pela mão fria e descarnada de um anjo da morte.
Então ela surgiu...
Mariposas voavam ao redor dos seus cabelos formando uma auréola colorida,seus pés brancos e delicados afundavam nas folhas apodrecidas enquanto ele se dirigia em minha direção.Seu corpo nú exalava de uma sensualidade hipnótica,definharia alí,olhando para ela,se ela me pedisse por isso.
Com ela veio a sua corte.
O urso,o cervo,o lobo e a coruja e outros animais silvestres a acompanhavam.
Ela chegou perto a ponto de eu poder sentir seu hálito que tinha o cheiro de ervas,e ver seus olhos,que espelhavam meu medo e desejo.O sensato seria correr,mas meu corpo obedecia aos designeos dela,eu fiquei.
E o nome dela era Noite e insanidade era um preço a ser pago por ousar estar tão perto,a bruxa sorriu,deixei ali,naquele momento todas as minhas esperanças de voltar a ver a luz do sol.
Reverendo Felix Fausto
Do conto A Bruxa
Eu não estava sozinho naquela floresta.
Parecia haver,e eu sentia isso,uma conjuração entre fauna e flora para ocultar a presença da bruxa.
E comecei a suar,mesmo com todo o frio que fazia,senti um arrepio na espinha,como se tivesse sido tocado pela mão fria e descarnada de um anjo da morte.
Então ela surgiu...
Mariposas voavam ao redor dos seus cabelos formando uma auréola colorida,seus pés brancos e delicados afundavam nas folhas apodrecidas enquanto ele se dirigia em minha direção.Seu corpo nú exalava de uma sensualidade hipnótica,definharia alí,olhando para ela,se ela me pedisse por isso.
Com ela veio a sua corte.
O urso,o cervo,o lobo e a coruja e outros animais silvestres a acompanhavam.
Ela chegou perto a ponto de eu poder sentir seu hálito que tinha o cheiro de ervas,e ver seus olhos,que espelhavam meu medo e desejo.O sensato seria correr,mas meu corpo obedecia aos designeos dela,eu fiquei.
E o nome dela era Noite e insanidade era um preço a ser pago por ousar estar tão perto,a bruxa sorriu,deixei ali,naquele momento todas as minhas esperanças de voltar a ver a luz do sol.
Reverendo Felix Fausto
Do conto A Bruxa
O caso de adultério - 08 de agosto de 2018
Apaguei meu último cigarro sob a sola desgastada do meu sapato marrom, chovia muito e eu estava encharcado esperando em frente ao prédio onde ela morava.
Entrei no prédio subindo por escadas estreitas e imundas,o prédio ficava numa parte isolada do centro,tinha um charme decadente,exatamente como o sobretudo que eu estava usando,meu chapéu estava meio deformado pela ação da chuva.
Bati na porta e lá de dentro uma voz disse para que eu entrasse.
Ela estava se arrumando.
Eu não estava preparado para aquilo.A calcinha preta de rendas sumia naquela bunda espetacular,suas coxas roliças apertadas em meias de seda,estava ajeitando a cinta-ligas de forma sensual.
Estava a vontade,talvez já tivesse feito aquilo,aquele ritual de sedução milhares de vezes.
Ela era culpada,eu sabia.Tinha sangue naquelas mãos,embora seu rosto inocente mostrasse o contrário.
Fui contratado para investigar um caso de adultério,só não sabia que um demônio em forma de mulher estaria envolvido...
Reverendo Felix Fausto
Silvia - 13 de agosto de 2018
Silvia e eu entramos no quarto agarrados um ao outro derrubando tudo pelo caminho,beijando e mordendo,tudo em nossos corpos era uma necessidade animalesca de sexo.
Lá fora a chuva continuava como se Deus quizesse punir a raça humana com outro dilúvio.
Penso que nossas roupas sumiram a meio caminho da nossa queda na cama.
Era linda,tinha um corpo perfeito,valia cada centavo que pagavam por ele.
Era de uma brancura lunar,carnuda na medida certa,os cabelos negros desabavam em fartos cachos por seus ombros perfeitos.
Sentou em cima,senti suas entranhas quentes me engolindo o membro ereto.Mexia como se estivesse cavalgando sobre uma sela em chamas.
Esmaguei aqueles peitos em minhas mãos.
Anjos deviam ter aquele perfume que ela exalava,demônios deviam ter o mesmo fogo que ela tinha entre as pernas.
E lá estava eu,fodendo com o motivo da minha investigação,fornicando com a mulher da qual eu deveria arrancar informações.
A chuva caía mais forte,já não sabia se eram trovoadas ou meu coração,mas sabia daquela deusa montada no meu pau,Silvia acelerava a cavalgada,não me aguentaria por mais tempo.
Silvia tinha um passado,e eu nenhum futuro e eu estava apaixonado,engolia todas as suas mentiras,assim como engolia sua saliva a cada beijo seu que recebia...
Gozamos!!!
Caímos feito mortos,e as coisas agora realmente ficariam complicadas...
Reverendo Felix Fausto
Lá fora a chuva continuava como se Deus quizesse punir a raça humana com outro dilúvio.
Penso que nossas roupas sumiram a meio caminho da nossa queda na cama.
Era linda,tinha um corpo perfeito,valia cada centavo que pagavam por ele.
Era de uma brancura lunar,carnuda na medida certa,os cabelos negros desabavam em fartos cachos por seus ombros perfeitos.
Sentou em cima,senti suas entranhas quentes me engolindo o membro ereto.Mexia como se estivesse cavalgando sobre uma sela em chamas.
Esmaguei aqueles peitos em minhas mãos.
Anjos deviam ter aquele perfume que ela exalava,demônios deviam ter o mesmo fogo que ela tinha entre as pernas.
E lá estava eu,fodendo com o motivo da minha investigação,fornicando com a mulher da qual eu deveria arrancar informações.
A chuva caía mais forte,já não sabia se eram trovoadas ou meu coração,mas sabia daquela deusa montada no meu pau,Silvia acelerava a cavalgada,não me aguentaria por mais tempo.
Silvia tinha um passado,e eu nenhum futuro e eu estava apaixonado,engolia todas as suas mentiras,assim como engolia sua saliva a cada beijo seu que recebia...
Gozamos!!!
Caímos feito mortos,e as coisas agora realmente ficariam complicadas...
Reverendo Felix Fausto
Massacre nos Correios - 17 de agosto de 2018
A agência dos correios estava lotada.
Lembro ter escutado algo tipo:
"Deus é grande!!!"
Sorte,Deus,aquele ditado popular que diz que vaso ruím não quebra,ou a enorme coluna de concreto,na qual eu estava encostado foi o que me salvou da explosão que se seguiu.
Atordoado não ouvia nada além de um zumbido.Havia fumaça,fogo e morte.
Um sujeito passou em chamas por mim,ví a metade de uma criança,um casal eternamente abraçados,num último e derradeiro ato heróico ele tentou proteger a companheira.
Uma mulher gritava por algo,talvez suas pernas.Um funcionário da agência passou por mim,Roberto Borba era o nome no seu crachá e no lugar onde deveria haver o braço esquerdo,vía-se um farrapo sangrento.
Então ví os outros dois terroristas.
Eles começaram a atirar,o plano era não deixar vivo quem escapou da explosão.
Saquei minha arma e atirei...
Acertei o da esquerda,o outro dirigiu à mim sua atenção.
Ele atirou,minha sorte estava incrivel nesse dia.Ele errou,eu não.
Reverendo Felix Fausto
Lembro ter escutado algo tipo:
"Deus é grande!!!"
Sorte,Deus,aquele ditado popular que diz que vaso ruím não quebra,ou a enorme coluna de concreto,na qual eu estava encostado foi o que me salvou da explosão que se seguiu.
Atordoado não ouvia nada além de um zumbido.Havia fumaça,fogo e morte.
Um sujeito passou em chamas por mim,ví a metade de uma criança,um casal eternamente abraçados,num último e derradeiro ato heróico ele tentou proteger a companheira.
Uma mulher gritava por algo,talvez suas pernas.Um funcionário da agência passou por mim,Roberto Borba era o nome no seu crachá e no lugar onde deveria haver o braço esquerdo,vía-se um farrapo sangrento.
Então ví os outros dois terroristas.
Eles começaram a atirar,o plano era não deixar vivo quem escapou da explosão.
Saquei minha arma e atirei...
Acertei o da esquerda,o outro dirigiu à mim sua atenção.
Ele atirou,minha sorte estava incrivel nesse dia.Ele errou,eu não.
Reverendo Felix Fausto
Trecho do conto " A Bruxa" - 23 de agosto de 2018
A Bruxa acordava todos os dias em uma hora que mesmo deus ainda estava dormindo.
Espreguiçava-se alongando o corpo perfeito ainda na cama.Lá fora um coral de animais silvestres anunciavam o dia que logo iria raiar.
Estava de mau humor,e o mundo sentiu as consequências.
Em algum lugar no interior da China,pessoas presenciaram um céu com terriveis auroras boreais cor de sangue.Em Santa Maria,um bebê nasceu com chifres,trazendo junto as entranhas da mãe em suas garras sangrentas.
No Texas,Paul O'Shaawgnessy trucidou sua familia com um machado,depois de conversar com seu cão Spoot.
Em Okinawa,no Japão,todos os gatos correram para a praia e entraram mar adentro.
No Chile a terra se abriu e sons terriveis como as trombetas do apocalipse foram ouvidos por toda a população.
Na India as pessoas filmaram o sol piscar por três vezes.
No Paquistão algo surgiu por detrás da lua.
A Bruxa em seu poder as vezes era destrutiva,
E o mundo clamava por sua felicidade,um dia ruím para a Bruxa,era um dia ruím para o mundo normal...
Reverendo Felix Fausto
Espreguiçava-se alongando o corpo perfeito ainda na cama.Lá fora um coral de animais silvestres anunciavam o dia que logo iria raiar.
Estava de mau humor,e o mundo sentiu as consequências.
Em algum lugar no interior da China,pessoas presenciaram um céu com terriveis auroras boreais cor de sangue.Em Santa Maria,um bebê nasceu com chifres,trazendo junto as entranhas da mãe em suas garras sangrentas.
No Texas,Paul O'Shaawgnessy trucidou sua familia com um machado,depois de conversar com seu cão Spoot.
Em Okinawa,no Japão,todos os gatos correram para a praia e entraram mar adentro.
No Chile a terra se abriu e sons terriveis como as trombetas do apocalipse foram ouvidos por toda a população.
Na India as pessoas filmaram o sol piscar por três vezes.
No Paquistão algo surgiu por detrás da lua.
A Bruxa em seu poder as vezes era destrutiva,
E o mundo clamava por sua felicidade,um dia ruím para a Bruxa,era um dia ruím para o mundo normal...
Reverendo Felix Fausto
Ah, moça bonita" - 03 de setembro de 2018
Ah,moça bonita
Com talentos secretos
Sensualidade infinita
E sorriso discreto
De pele branquinha
E negros cabelos revoltos
Quando caminha
Deixa eles bem soltos
Ah,moça bonita
Minha bela da tarde
Tudo nela me excita
Sem fazer muito alarde
Deve ter nessa boca
O gosto de tudo que me é proíbido
É tão sábia e louca
Um poema à libido
Essa moça bonita
É menina,mulher e calor
Rara ave descrita
Em poemas de amor
Ah,moça bonita.
Reverendo Felix Fausto
Com talentos secretos
Sensualidade infinita
E sorriso discreto
De pele branquinha
E negros cabelos revoltos
Quando caminha
Deixa eles bem soltos
Ah,moça bonita
Minha bela da tarde
Tudo nela me excita
Sem fazer muito alarde
Deve ter nessa boca
O gosto de tudo que me é proíbido
É tão sábia e louca
Um poema à libido
Essa moça bonita
É menina,mulher e calor
Rara ave descrita
Em poemas de amor
Ah,moça bonita.
Reverendo Felix Fausto
Cria de Lilith - 05 de setembro de 2019
Criatura de sonho e êxtase
Que é flor e serpente
Que respira o fogo primordial
Da existência
Que ciência
Explicaria tua presença???
Tudo em ti
Oh perdição dos homens
É a essência
Da mãe Lilith
Que pecado moldou
Tuas formas
Que desejo
Criou tua beleza
Quantas almas hoje
Quedaram aos teus encantos???
Reverendo Felix Fausto
Que é flor e serpente
Que respira o fogo primordial
Da existência
Que ciência
Explicaria tua presença???
Tudo em ti
Oh perdição dos homens
É a essência
Da mãe Lilith
Que pecado moldou
Tuas formas
Que desejo
Criou tua beleza
Quantas almas hoje
Quedaram aos teus encantos???
Reverendo Felix Fausto
Selix - 06 de setembro de 2018
Quando entramos no quarto Selix já estava nua.
Fiquei surpreso,mas foi tão rápido que tive a impressão de que ela já havia entrado nua no quarto.
Selix era uma gordinha linda de 1,60cm de pura safadeza,do tipo que nós homens chamamos carinhosamente de "gordelicia".
Não resisti dei um tapa naquela bunda,ela chegou a revirar os olhos e disse:
-Faz isso de novo e vai ter que me comer até me deixar de pernas bambas!!!-
Topei o desafio e estalei os cinco dedos naquela bunda branca e flácida.
Ela simplesmente enlouqueceu,caímos em cima da cama em algo que parecia mais uma luta.
Devo ter aberto a caixa de Pandora do sexo e libertado todos os demônios da luxúria da gordinha.Foi incrível, me foi permitido adentrar todos os cômodos daquele palácio de marfim que era seu corpo.
Era cheirosa e criativa,no fim das contas quem acabou de pernas bambas foi eu.
Reverendo Felix Fausto
Fiquei surpreso,mas foi tão rápido que tive a impressão de que ela já havia entrado nua no quarto.
Selix era uma gordinha linda de 1,60cm de pura safadeza,do tipo que nós homens chamamos carinhosamente de "gordelicia".
Não resisti dei um tapa naquela bunda,ela chegou a revirar os olhos e disse:
-Faz isso de novo e vai ter que me comer até me deixar de pernas bambas!!!-
Topei o desafio e estalei os cinco dedos naquela bunda branca e flácida.
Ela simplesmente enlouqueceu,caímos em cima da cama em algo que parecia mais uma luta.
Devo ter aberto a caixa de Pandora do sexo e libertado todos os demônios da luxúria da gordinha.Foi incrível, me foi permitido adentrar todos os cômodos daquele palácio de marfim que era seu corpo.
Era cheirosa e criativa,no fim das contas quem acabou de pernas bambas foi eu.
Reverendo Felix Fausto
Laura - 21 de setembro de 2018
Eu estava sentado num banco no canto mais distante da praça esperando Laura,de onde eu estava,dava para ver algumas crianças brincando perto do lago.
Aquilo me distraía e de alguma forma dava um certo alento à expectativa que eu estava gerando.
Era uma tarde ensolarada de temperatura agradável.
Laura surgiu sem que eu percebesse sua aproximação.Ela sempre fazia isso,e vê-la era sempre algo que gerava em mim pensamentos conflitantes.
Nos beijamos,abracei ela apertando aquele corpo perfeito e pequeno contra o meu.
Seus cabelos me roçaram o rosto me impregnando com seu adorável perfume.
Nos sentamos,ela colada em mim,mais pensamentos conflitantes.
-Como você está?-Perguntou ela tirando discretamente os cabelos da frente dos olhos,o esmalte das unhas estava ligeiramente desgastados,tinha pêlos dos gatos na blusa,o decote em V deixava transparecer o vermelho do sutiã,tinha os seios pequenos,ou do tamanho certo,desviei meus olhos,do seu decote para uma pequena caixa que ela trazia,só agora eu tinha percebido.
Ela sorriu,gostava daquela boca.Tinha os lábios grossos,seus dentes pequenos pareciam pérolas,lembrei que ela havia me contado que não gostava muito de escovar os dentes,pra ficar mais tempo com o gosto da comida na boca.
Laura tinha suas manias.-Estou bem!-Respondi.
-Vou precisar viajar,por uma questão profissional.Quero te dar isso.-Disse me entregando a caixa.
-Um presente?-Brinquei
-Mais ou menos,mas abra ela só quando eu for embora.-Pediu.Seu ar parecia grave.Senti-me incomodado.Tocou minha mão de leve,um arrepio percorreu minha espinha.
Beijou-me,seus lábios tocaram o canto dos meus.
Saiu andando e depois de uma certa distância virou e sorriu para mim.
Algo me disse que aquilo era um adeus,meu coração ficou apertado de tristeza,tive a certeza de que jamais voltaria a vê-la e isso me encheu de tristeza.
Perdi ela de vista.
Fiquei ali sentado imaginando o que poderia haver dentro daquela caixa.
Sacudi sentindo o peso e o volume do quê havia dentro.
Eu gostava de Laura,isso agora me atingia como um soco no peito,eu gostava mais do que deveria gostar...
Levantei e fui embora,ao passar por uma lixeira,joguei a caixa dentro.Senti que o quê havia dentro dela talvez acabasse com os meus sonhos.
Existia uma Laura quase mítica que eu guardava em meu coração.A Laura do sorriso doce,a Laura que tbém gostava de meninas,a Laura que adorava beber e comer,a Laura as vezes insegura,outras vezes confiante.
A minha Laura.
Reverendo Felix Fausto
Aquilo me distraía e de alguma forma dava um certo alento à expectativa que eu estava gerando.
Era uma tarde ensolarada de temperatura agradável.
Laura surgiu sem que eu percebesse sua aproximação.Ela sempre fazia isso,e vê-la era sempre algo que gerava em mim pensamentos conflitantes.
Nos beijamos,abracei ela apertando aquele corpo perfeito e pequeno contra o meu.
Seus cabelos me roçaram o rosto me impregnando com seu adorável perfume.
Nos sentamos,ela colada em mim,mais pensamentos conflitantes.
-Como você está?-Perguntou ela tirando discretamente os cabelos da frente dos olhos,o esmalte das unhas estava ligeiramente desgastados,tinha pêlos dos gatos na blusa,o decote em V deixava transparecer o vermelho do sutiã,tinha os seios pequenos,ou do tamanho certo,desviei meus olhos,do seu decote para uma pequena caixa que ela trazia,só agora eu tinha percebido.
Ela sorriu,gostava daquela boca.Tinha os lábios grossos,seus dentes pequenos pareciam pérolas,lembrei que ela havia me contado que não gostava muito de escovar os dentes,pra ficar mais tempo com o gosto da comida na boca.
Laura tinha suas manias.-Estou bem!-Respondi.
-Vou precisar viajar,por uma questão profissional.Quero te dar isso.-Disse me entregando a caixa.
-Um presente?-Brinquei
-Mais ou menos,mas abra ela só quando eu for embora.-Pediu.Seu ar parecia grave.Senti-me incomodado.Tocou minha mão de leve,um arrepio percorreu minha espinha.
Beijou-me,seus lábios tocaram o canto dos meus.
Saiu andando e depois de uma certa distância virou e sorriu para mim.
Algo me disse que aquilo era um adeus,meu coração ficou apertado de tristeza,tive a certeza de que jamais voltaria a vê-la e isso me encheu de tristeza.
Perdi ela de vista.
Fiquei ali sentado imaginando o que poderia haver dentro daquela caixa.
Sacudi sentindo o peso e o volume do quê havia dentro.
Eu gostava de Laura,isso agora me atingia como um soco no peito,eu gostava mais do que deveria gostar...
Levantei e fui embora,ao passar por uma lixeira,joguei a caixa dentro.Senti que o quê havia dentro dela talvez acabasse com os meus sonhos.
Existia uma Laura quase mítica que eu guardava em meu coração.A Laura do sorriso doce,a Laura que tbém gostava de meninas,a Laura que adorava beber e comer,a Laura as vezes insegura,outras vezes confiante.
A minha Laura.
Reverendo Felix Fausto
Arrogante sarcasmo - 20 de fevereiro de 2019
Tão arrogante
Quanto linda
Que me brinda
Com seu sarcásmo
Eu pasmo
Qual garotinho
Perdido num caminho
Que se bifurca
Entre o desejo
E uma admiração
Irreversível
Impossivel não te querer
Se divertindo,me matando
À mingua
Uma hora ainda calo,
Essa tua boca
Com a minha língua
Atrevida musa
Dos meus mais quentes
Escritos.
Reverendo Felix Fausto
Quanto linda
Que me brinda
Com seu sarcásmo
Eu pasmo
Qual garotinho
Perdido num caminho
Que se bifurca
Entre o desejo
E uma admiração
Irreversível
Impossivel não te querer
Se divertindo,me matando
À mingua
Uma hora ainda calo,
Essa tua boca
Com a minha língua
Atrevida musa
Dos meus mais quentes
Escritos.
Reverendo Felix Fausto
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
O couro e a seda - 24 de setembro de 2018
O couro e a seda,o algodão
Nada cobre melhor tua carne
Do que essa pele aveludada
Têz de pêssego
Pedindo para ser mordida
Nada cobre a firmeza da tua carne
Do que as sombras à meia luz
E todas as delícias insinuadas
Eternizadas nos teus ensaios
Essa pele arrepiada,que desejo
Que fagulha irradiada
Que pensamento profano
Te excitou assim???
Nada te veste melhor
Que tua própria pele
Alva,noiva da noite de amor
Nada veste melhor
Que a tua pele.
Reverendo Felix Fausto
Nada cobre melhor tua carne
Do que essa pele aveludada
Têz de pêssego
Pedindo para ser mordida
Nada cobre a firmeza da tua carne
Do que as sombras à meia luz
E todas as delícias insinuadas
Eternizadas nos teus ensaios
Essa pele arrepiada,que desejo
Que fagulha irradiada
Que pensamento profano
Te excitou assim???
Nada te veste melhor
Que tua própria pele
Alva,noiva da noite de amor
Nada veste melhor
Que a tua pele.
Reverendo Felix Fausto
O caso da casa velha - 25 de setembro de 2018
Ele deu uma longa tragada no último cigarro e a fumaça encheu seus pulmões como fogo.Precisava parar de fumar,assim como de beber.
Mas um homem precisa de vícios.Jogou fora o cigarro e tirou do bolso um papel onde conferiu o endereço de onde estava.
Cinco homens haviam desaparecido naquele lugar,nada em comum entre eles,nada.
Simplesmente haviam sumido.
Era uma casa velha na parte mais pobre e decadente da cidade.
Entrou na casa segurando a arma e uma lanterna,ao entrar um cheiro de mofo e coisas velhas agrediu seu olfato como uma bofetada.
A escuridão engolia faminta a luz da lanterna,a casa rangia como os gemidos de uma velha.
Então ele viu a mulher...
Ela era linda.
Não era desse tempo.Vestia um longo e transparente vestido branco,sua pele era de alabastro,as vezes parecia translúcida e seus cabelos negros aumentavam essa impressão.
Tinha algo de sobrenatural naqueles olhos escuros,sustentar aquele olhar era querer morrer de amor.
Num movimento discreto ela deixou que o vestido caísse até seus pés.
Totalmente nua a mulher com a pele de alabastro aproximou-se dele.
Beijou-o voluptuosamente.
Suas pernas fraquejavam de prazer,uma excitação descontrolada tomou conta dele.
Segurou a mulher pelos longos cabelos negros e a beijou mais forte.
Sentiu os cabelos dela ganharem vida entre seus dedos.
Afastou-se com uma sensação de medo e viu que os cabelos haviam se transformado em serpentes.
A mulher com a pele de alabastro sorriu,e ele não desviou os olhos dela até transformar-se em pedra.
Ela foi embora pelo grande salão da casa caminhando lentamente entre suas estátuas.
Reverendo Felix Fausto
Mas um homem precisa de vícios.Jogou fora o cigarro e tirou do bolso um papel onde conferiu o endereço de onde estava.
Cinco homens haviam desaparecido naquele lugar,nada em comum entre eles,nada.
Simplesmente haviam sumido.
Era uma casa velha na parte mais pobre e decadente da cidade.
Entrou na casa segurando a arma e uma lanterna,ao entrar um cheiro de mofo e coisas velhas agrediu seu olfato como uma bofetada.
A escuridão engolia faminta a luz da lanterna,a casa rangia como os gemidos de uma velha.
Então ele viu a mulher...
Ela era linda.
Não era desse tempo.Vestia um longo e transparente vestido branco,sua pele era de alabastro,as vezes parecia translúcida e seus cabelos negros aumentavam essa impressão.
Tinha algo de sobrenatural naqueles olhos escuros,sustentar aquele olhar era querer morrer de amor.
Num movimento discreto ela deixou que o vestido caísse até seus pés.
Totalmente nua a mulher com a pele de alabastro aproximou-se dele.
Beijou-o voluptuosamente.
Suas pernas fraquejavam de prazer,uma excitação descontrolada tomou conta dele.
Segurou a mulher pelos longos cabelos negros e a beijou mais forte.
Sentiu os cabelos dela ganharem vida entre seus dedos.
Afastou-se com uma sensação de medo e viu que os cabelos haviam se transformado em serpentes.
A mulher com a pele de alabastro sorriu,e ele não desviou os olhos dela até transformar-se em pedra.
Ela foi embora pelo grande salão da casa caminhando lentamente entre suas estátuas.
Reverendo Felix Fausto
Pele de papel - 27 de setembro de 2018
Ah,se tua pele fosse papel
Que histórias seriam escritas???
As mais quentes
Poemas de sonhos molhados
Desejos jamais confessados
Contos passionais
De suor, sangue e fluídos
Ah,se teu corpo fosse papel
Fálicos desenhos
Eu faria
Odes ao amor
E seria
O mais feliz dos artistas
Reverendo Felix Fausto
Que histórias seriam escritas???
As mais quentes
Poemas de sonhos molhados
Desejos jamais confessados
Contos passionais
De suor, sangue e fluídos
Ah,se teu corpo fosse papel
Fálicos desenhos
Eu faria
Odes ao amor
E seria
O mais feliz dos artistas
Reverendo Felix Fausto
Teus artifícios - 28 de setembro de 2018
Ah,teus artifícios de mulher
Que possuída
Possui
E se deixar levar
Na sensualidade
Do teu jogo
É um caminho
Sem retorno
Tua pele
Teus cabelos
Cada ato teu
Tira o meu mundo
Do eixo
Vai sorrindo
Seduzindo
E eu deixo
Me levar
Pelos teus encantos
Que são tantos
Não vejo o tempo
Teu corpo
Templo da beleza
Sou um comedor
De lótus
Nunca saciado
Nessa adoração.
Reverendo Felix Fausto
Que possuída
Possui
E se deixar levar
Na sensualidade
Do teu jogo
É um caminho
Sem retorno
Tua pele
Teus cabelos
Cada ato teu
Tira o meu mundo
Do eixo
Vai sorrindo
Seduzindo
E eu deixo
Me levar
Pelos teus encantos
Que são tantos
Não vejo o tempo
Teu corpo
Templo da beleza
Sou um comedor
De lótus
Nunca saciado
Nessa adoração.
Reverendo Felix Fausto
Fazer tranças... 01 de outubro de 2018
Ela ajoelhou-se em cima da cama e pediu que eu lhe fizesse tranças.Fiquei nervoso ela estava com sua blusa de dormir de calcinha.
Desajeitadamente comecei a fazer as tranças que ela havia pedido.
Posicionei-me atrás dela quase que me encaixando naquelas curvas,os cabelos vermelhos e perfumados me punham num estado de excitação,dentro da minha cueca algo ganhava um tamanho monstruoso.
Ela colou mais em mim,daí que eu não conseguia fazer-lhe as tranças mesmo.
-Tu não sabe,é fácil.Vou mostrar como é!!!- Disse ela,que em questão de segundos habilmente fez duas tranças.
-Viu,é simples!!!-Colou seu corpo ainda mais no meu.Começamos a coisa toda.
Ela era fantástica,perfumada e quente,quente como um vulcão.Livramo-nos das roupas,seus seios rosados tinham os bicos atrofiados,suguei-os como um bebê faminto,ela gemia e mexia os quadris como se tivesse deitada sobre brasas.
Minha lingua visitou cada orificio daquele corpo,meus dedos fizeram o mesmo.
Ela era perfeita!!!
Enfiei meu pau dentro dela.
Fodi pensando em contas pra pagar,minha mãe no caixão e outras coisas absurdas,porque se eu prestasse atenção naquele corpo de deusa gozaria rapidinho,queria prolongar ao máximo as sensações.
A maldita sentindo o climax disse:
-Não goza!!!
Bastou isso,me derreti num jorro farto dentro dela!!!
Ah,ouvi sinos!!!
Ví estrelas e um fogo me consumiu por completo!!!
Caí quase que morto ao lado dela.
Reverendo Felix Fausto
Desajeitadamente comecei a fazer as tranças que ela havia pedido.
Posicionei-me atrás dela quase que me encaixando naquelas curvas,os cabelos vermelhos e perfumados me punham num estado de excitação,dentro da minha cueca algo ganhava um tamanho monstruoso.
Ela colou mais em mim,daí que eu não conseguia fazer-lhe as tranças mesmo.
-Tu não sabe,é fácil.Vou mostrar como é!!!- Disse ela,que em questão de segundos habilmente fez duas tranças.
-Viu,é simples!!!-Colou seu corpo ainda mais no meu.Começamos a coisa toda.
Ela era fantástica,perfumada e quente,quente como um vulcão.Livramo-nos das roupas,seus seios rosados tinham os bicos atrofiados,suguei-os como um bebê faminto,ela gemia e mexia os quadris como se tivesse deitada sobre brasas.
Minha lingua visitou cada orificio daquele corpo,meus dedos fizeram o mesmo.
Ela era perfeita!!!
Enfiei meu pau dentro dela.
Fodi pensando em contas pra pagar,minha mãe no caixão e outras coisas absurdas,porque se eu prestasse atenção naquele corpo de deusa gozaria rapidinho,queria prolongar ao máximo as sensações.
A maldita sentindo o climax disse:
-Não goza!!!
Bastou isso,me derreti num jorro farto dentro dela!!!
Ah,ouvi sinos!!!
Ví estrelas e um fogo me consumiu por completo!!!
Caí quase que morto ao lado dela.
Reverendo Felix Fausto
Para Letícia Nunes - 03 de outubro de 2018
Numa noite qualquer entre 1943/1944,num lugar incerto o mundo ainda sofria os horrores de uma guerra mundial.
Eram tempos sem esperança e sombrios.
A noite era fria e chuvosa mas havia uma casa noturna chamada Dália Negra onde por algumas horas um alento era possível em meio aos rumores de maldade e degradação.
Era onde as almas sensíveis e atribuladas encontravam algum conforto na "voz".
Era assim que Letícia era chamada.
Em meio ao ambiente esfumaçado onde o cheiro do álcool e perfumes inebriantes eram sentidos,que ela transportava os presentes para um mundo de sonhos.
Ela estava prestes a subir no palco e uma expectativa,um desejo tomava conta dos corações.
Então,como a mais linda visão jamais vista ela surgiu.
O mundo por um instante sonhou junto com ela.
O vestido de veludo vermelho tinha um decote tão profundo quanto um abismo,homens apaixonados perderiam-se nele sem pensar duas vezes,os seios fartos e as formas daquela mulher eram poemas de paixão e desejo.
Então ela cantou...
Cantou sobre amor e perda,medo e decepção.
Cantou sobre esperança,força e superação,cantou o que precisava ser cantado,cantou o que se fazia sentir na alma em tempos tão difíceis.
Sua voz tinha a sedução das sereias,a fúria do Banshee e a candura dos anjos.
Letícia era a "voz" que todos precisavam ouvir,era o que dava algum sentido para as vidas perdidas naquele lugar.
Reverendo Felix Fausto
Para a amiga Letícia Nunes
Eram tempos sem esperança e sombrios.
A noite era fria e chuvosa mas havia uma casa noturna chamada Dália Negra onde por algumas horas um alento era possível em meio aos rumores de maldade e degradação.
Era onde as almas sensíveis e atribuladas encontravam algum conforto na "voz".
Era assim que Letícia era chamada.
Em meio ao ambiente esfumaçado onde o cheiro do álcool e perfumes inebriantes eram sentidos,que ela transportava os presentes para um mundo de sonhos.
Ela estava prestes a subir no palco e uma expectativa,um desejo tomava conta dos corações.
Então,como a mais linda visão jamais vista ela surgiu.
O mundo por um instante sonhou junto com ela.
O vestido de veludo vermelho tinha um decote tão profundo quanto um abismo,homens apaixonados perderiam-se nele sem pensar duas vezes,os seios fartos e as formas daquela mulher eram poemas de paixão e desejo.
Então ela cantou...
Cantou sobre amor e perda,medo e decepção.
Cantou sobre esperança,força e superação,cantou o que precisava ser cantado,cantou o que se fazia sentir na alma em tempos tão difíceis.
Sua voz tinha a sedução das sereias,a fúria do Banshee e a candura dos anjos.
Letícia era a "voz" que todos precisavam ouvir,era o que dava algum sentido para as vidas perdidas naquele lugar.
Reverendo Felix Fausto
Para a amiga Letícia Nunes
Eu conheço uma Bruxa - 03 de outubro de 2018

Esqueça o que você sabe sobre as bruxas,ou que você pensa que sabe sobre elas.
Esqueça estereótipos, criaturas envelhecidas, verruga no nariz e vôos em vassouras.
São criaturas belíssimas, sensuais e de um Poder natural fortemente ligado aos elementos da natureza.
Conheço uma bruxa.
Seus rituais ancestrais já não são consagrados nas florestas lúgubres, mas nas alcovas e no calor reconfortante do seu abraço, não veste nada que esconda a beleza do seu corpo de deusa, filha da lua com o sol.
Sente-se feliz com a própria nudez, gosta do couro, da seda e transparências, suas poções são sorvidas no cálice que é a sua boca, onde todos os que beberam do amor em seus lábios são eternos cativos dos seus encantos.
Sei dessa bruxa, inserida num cotidiano que não apaga seu brilho, nada ofusca essa luz dos olhos dela, um leve estrabismo prende seu olho no oculto, ela vê o que não nos é permitido ver, intuitiva e sensível ela bebe da arte e dos sonhos que inspira.
Eu sei de uma bruxa...
Reverendo Felix Fausto - 03 de outubro de 2018
Reino de Sabryna - 04 de outubro de 2018
Havia um reino entre as florestas mágicas e as montanhas.Um lugar onde a rotina era o amor e a felicidade,em cada rosto um sorriso,e em cada olhar,a esperança de dias melhores.
Esse reino onde os sonhos mais doces eram reais,era governado por uma linda raínha chamada Sabryna.
Seus olhos tinham aquela cor,que se vê num céu de primavera,seus lindos cabelos,um resplendor dourado de raios de sol.
Ela tinha um bom coração,as boas vibrações que emanava,parecia acolher todos nas proximidades num abraço quente e amoroso.
Mas um dia uma sombra negra como a noite eterna,uma escuridão de maldade e sofrimento pairou sobre a raínha Sabryna,uma tristeza indizível tomou conta dos corações,os campos outrora verdes e cheios de vida,acinzentaram-se e morreram,assim como as flores em todos os jardins.
A sombra,era um dragão chamado Phobos.
Era uma fera de pesadelos,seu hálito era quente como as fornalhas do inferno,seus olhos vermelhos tinham o fogo de um demônio adormecido,Phobos por onde passava trazia doenças e tristezas,corrompia a alegria e a felicidade,transformando tudo em medo e solidão.
Mas quando tudo ficou escuro e a esperança algo impossivel.A linda raínha fez valer a sua luz.
Talvez ela não soubesse,ou simplesmente fosse algo que precisou vir à tona no momento em que ela mais fosse precisar.
Era essa força que ela tinha,uma fé inabalável em tudo o que fosse bom,uma certeza que era só dela de que tudo o que ela estava passando iría acabar de um jeito maravilhoso,onde a vida e o amor prevaleceriam sobre a desgraça chamada Phobos.
E quando todos quedaram em tristeza,Sabryna se manteve de pé.
Decidida foi até Phobos e o enfrentou.
O dragão olhou para ela de um jeito zombeteiro e cínico.
-Meu nome é Phobos,sou o medo nos corações.-Disse a fera.
Mas não havia medo no coração de Sabryna.
Ela sorriu.
-Sou perda e a solidão!!!- Continuou a criatura infernal.
Mas Sabryna até então só havia deixado perder o que não lhe fizesse falta,e estava sempre cercada das pessoas certas,não conhecia a solidão.
-Meu nome é Phobos eu trago a morte!!!-Dizendo isso,o dragão bateus as asas gigantescas causando um vento destruídor.
Sabryna sorriu,se o dragão trazia a morte,ela só trazia o gosto de viver.
Sabryna então fez então algo que frustrou a fera...
Reverendo Felix Fausto
Esse reino onde os sonhos mais doces eram reais,era governado por uma linda raínha chamada Sabryna.
Seus olhos tinham aquela cor,que se vê num céu de primavera,seus lindos cabelos,um resplendor dourado de raios de sol.
Ela tinha um bom coração,as boas vibrações que emanava,parecia acolher todos nas proximidades num abraço quente e amoroso.
Mas um dia uma sombra negra como a noite eterna,uma escuridão de maldade e sofrimento pairou sobre a raínha Sabryna,uma tristeza indizível tomou conta dos corações,os campos outrora verdes e cheios de vida,acinzentaram-se e morreram,assim como as flores em todos os jardins.
A sombra,era um dragão chamado Phobos.
Era uma fera de pesadelos,seu hálito era quente como as fornalhas do inferno,seus olhos vermelhos tinham o fogo de um demônio adormecido,Phobos por onde passava trazia doenças e tristezas,corrompia a alegria e a felicidade,transformando tudo em medo e solidão.
Mas quando tudo ficou escuro e a esperança algo impossivel.A linda raínha fez valer a sua luz.
Talvez ela não soubesse,ou simplesmente fosse algo que precisou vir à tona no momento em que ela mais fosse precisar.
Era essa força que ela tinha,uma fé inabalável em tudo o que fosse bom,uma certeza que era só dela de que tudo o que ela estava passando iría acabar de um jeito maravilhoso,onde a vida e o amor prevaleceriam sobre a desgraça chamada Phobos.
E quando todos quedaram em tristeza,Sabryna se manteve de pé.
Decidida foi até Phobos e o enfrentou.
O dragão olhou para ela de um jeito zombeteiro e cínico.
-Meu nome é Phobos,sou o medo nos corações.-Disse a fera.
Mas não havia medo no coração de Sabryna.
Ela sorriu.
-Sou perda e a solidão!!!- Continuou a criatura infernal.
Mas Sabryna até então só havia deixado perder o que não lhe fizesse falta,e estava sempre cercada das pessoas certas,não conhecia a solidão.
-Meu nome é Phobos eu trago a morte!!!-Dizendo isso,o dragão bateus as asas gigantescas causando um vento destruídor.
Sabryna sorriu,se o dragão trazia a morte,ela só trazia o gosto de viver.
Sabryna então fez então algo que frustrou a fera...
Reverendo Felix Fausto
Dama Da Pele De Alabastro - 08 de outubro de 2018
Havia um canto solitário em meu coração,um lugar secreto de paz e solidão para onde eu fugia todas as vezes em que me sentia triste,frustrado e com medo.
Alí naquele minúsculo cantinho uma solidão acolhedora me blindava de todo o mal que me cercava.
Eu divagava em mundos criados pela minha imaginação,onde tudo era possivel,e as histórias mais fantásticas ganhavam tons de realidade.
Um dia cheguei nesse cantinho do meu coração e percebi que já não era mais meu somente.
Havia mais alguém lá dentro,alguém que sem fazer cerimônia foi entrando,se acomodando fazendo daquele lugar secreto de maravilhas,seu lugar também.
Ela era tão linda e sua presença alí me trouxe felicidade.
-Quem é você formosa dama???-Perguntei
-Sou a sua musa,o aperto em seu peito e o suspiro apaixonado.-Disse ela.
Dama da pele de alabastro,sentei-me ao seu lado e ela sorriu para mim.Mas aquele era meu lugar secreto,que mulher atrevida era ela.
-Por quê você está aqui???-Perguntei,e ela ainda mais atrevida respondeu:
-Eu fico onde eu quiser,e onde eu quero ficar...
Então assim foi que a Dama Da Pele De Alabastro ganhou um lugar só seu em meu coração.
Reverendo Felix Fausto
Alí naquele minúsculo cantinho uma solidão acolhedora me blindava de todo o mal que me cercava.
Eu divagava em mundos criados pela minha imaginação,onde tudo era possivel,e as histórias mais fantásticas ganhavam tons de realidade.
Um dia cheguei nesse cantinho do meu coração e percebi que já não era mais meu somente.
Havia mais alguém lá dentro,alguém que sem fazer cerimônia foi entrando,se acomodando fazendo daquele lugar secreto de maravilhas,seu lugar também.
Ela era tão linda e sua presença alí me trouxe felicidade.
-Quem é você formosa dama???-Perguntei
-Sou a sua musa,o aperto em seu peito e o suspiro apaixonado.-Disse ela.
Dama da pele de alabastro,sentei-me ao seu lado e ela sorriu para mim.Mas aquele era meu lugar secreto,que mulher atrevida era ela.
-Por quê você está aqui???-Perguntei,e ela ainda mais atrevida respondeu:
-Eu fico onde eu quiser,e onde eu quero ficar...
Então assim foi que a Dama Da Pele De Alabastro ganhou um lugar só seu em meu coração.
Reverendo Felix Fausto
Cheiro na barba - 09 de outubro de 2018
Cheguei na casa da Branca já passavam das 22:00h meio bêbado e como dizem por aí "locão".
Caí feito um chimpanzé tarado para cima dela,mãos por tudo.A função toda não durou um minuto,talvez por ter sentido o cheiro da boceta da outra na minha barba,mas a pequenina Branca colocou-me para fora aos gritos de safado,era pequena,mas tinha um soco forte.
Meus braços ficaram todo doídos.
Umas duas horas antes eu havia estado com Helena,saí de lá sem tempo para uma higiene,por isso o cheiro de Boceta na barba.
À uma quadra de distância eu ainda ouvia os xingamentos dela.
No caminho encontrei o Bode,um amigo.
Disse-me que estava indo para uma festa e me convidou.Nunca soube o nome verdadeiro dele,mas o apelido era legal,Bode.
-Nossa,por Deus,a tua barba tá com cheiro de buceta!!!-Exclamou.
-E não é assim que barba de macho deve cheirar???-Perguntei.
Chegamos na festa.Gente feia ouvindo música ruím e falando sobre assuntos que não me interessavam.Perdi o Bode de vista.Peguei algo para beber,um vinho.
Foi quando a garota veio.Era bonita,não sei como eu não a tinha visto antes.
-Você é o cara que vende discos?-Ela perguntou,afastei-me um pouco.Não queria ouvir de novo sobre o cheiro de boceta ba barba.-Era,não trabalho mais com isso.-Respondi.Os olhos dela estavam bem vermelhos,talvez irritados com a fumaça de cigarros.Ficamos conversando,pedi licença e fui até o banheiro,lá dentro tinha um sujeito desmaiado,todo vomitado.
Lavei a barba com sabonete e saí do banheiro,o sujeito no chão resmungou algo.
Quando saí do banheiro não encontrei a garota,só mais de gente feia e metida.
Peguei agora uma cerveja e ssí do lugar.
Lá fora ví a garota entrar num carro preto e ir embora.
Que merda,tive a impressão que não voltaria a vê-la.
Devia ter ficado com o cheiro de boceta na barba.
Reverendo Felix Fausto
Caí feito um chimpanzé tarado para cima dela,mãos por tudo.A função toda não durou um minuto,talvez por ter sentido o cheiro da boceta da outra na minha barba,mas a pequenina Branca colocou-me para fora aos gritos de safado,era pequena,mas tinha um soco forte.
Meus braços ficaram todo doídos.
Umas duas horas antes eu havia estado com Helena,saí de lá sem tempo para uma higiene,por isso o cheiro de Boceta na barba.
À uma quadra de distância eu ainda ouvia os xingamentos dela.
No caminho encontrei o Bode,um amigo.
Disse-me que estava indo para uma festa e me convidou.Nunca soube o nome verdadeiro dele,mas o apelido era legal,Bode.
-Nossa,por Deus,a tua barba tá com cheiro de buceta!!!-Exclamou.
-E não é assim que barba de macho deve cheirar???-Perguntei.
Chegamos na festa.Gente feia ouvindo música ruím e falando sobre assuntos que não me interessavam.Perdi o Bode de vista.Peguei algo para beber,um vinho.
Foi quando a garota veio.Era bonita,não sei como eu não a tinha visto antes.
-Você é o cara que vende discos?-Ela perguntou,afastei-me um pouco.Não queria ouvir de novo sobre o cheiro de boceta ba barba.-Era,não trabalho mais com isso.-Respondi.Os olhos dela estavam bem vermelhos,talvez irritados com a fumaça de cigarros.Ficamos conversando,pedi licença e fui até o banheiro,lá dentro tinha um sujeito desmaiado,todo vomitado.
Lavei a barba com sabonete e saí do banheiro,o sujeito no chão resmungou algo.
Quando saí do banheiro não encontrei a garota,só mais de gente feia e metida.
Peguei agora uma cerveja e ssí do lugar.
Lá fora ví a garota entrar num carro preto e ir embora.
Que merda,tive a impressão que não voltaria a vê-la.
Devia ter ficado com o cheiro de boceta na barba.
Reverendo Felix Fausto
Quando o ranço passar-10 de outubro de 2018
Quando esse ranço passar
Quero todos os sorrisos
Bobos,gratuítos e sinceros
Quero os abraços aconchegantes
Quero os cumprimentos matinais
A leveza de existir
E a calma no olhar
Quando todo esse ranço passar
Quero o despreendimento
Das urgências que inventamos
Dos medos que criamos
E a coragem que esquecemos
A simplicidade
E o amor
Quando esse ranço passar
Quero lembrar da beleza
Esquecer a aspereza
Das palavras cuspidas
Valorizar as histórias
Que cada um vive
As lutas e pequenas conquistas
Quando esse ranço passar
Não vou regular meu carinho
Vou beijar,acolher
E compartilhar meus sonhos
Estender mais as mãos
E ser todo empatia
Quando esse ranço passar
Reverendo Felix Fausto
Quero todos os sorrisos
Bobos,gratuítos e sinceros
Quero os abraços aconchegantes
Quero os cumprimentos matinais
A leveza de existir
E a calma no olhar
Quando todo esse ranço passar
Quero o despreendimento
Das urgências que inventamos
Dos medos que criamos
E a coragem que esquecemos
A simplicidade
E o amor
Quando esse ranço passar
Quero lembrar da beleza
Esquecer a aspereza
Das palavras cuspidas
Valorizar as histórias
Que cada um vive
As lutas e pequenas conquistas
Quando esse ranço passar
Não vou regular meu carinho
Vou beijar,acolher
E compartilhar meus sonhos
Estender mais as mãos
E ser todo empatia
Quando esse ranço passar
Reverendo Felix Fausto
Inácio, velho de guerra - 11 de outubro de 2018
O sol não demoraria a nascer,teria a escuridão como cúmplice por talvez umas duas horas.
Havia chovido e o chão da floresta estava dificultando a nossa caminhada.
Inácio caminhava à minha frente,sob a mira de minha arma e a luz da minha lanterna.
A luz projetava adiante a sua sombra,dando uma forma gigantesca para Inácio.
Gigante como ele havia sido no passado.Um homem poderoso e corrupto.Sob seus mandos muitos inocentes haviam morrido,indiretamente centenas de vidas foram ceifadas através dos seus atos corruptos.
Não havia sido fácil a empreitada,matei cinco dos seus seguranças,inclusive uma mulher,morreu me lançando um olhar de ódio que lembrarei para sempre.
Mas Inácio estava comigo agora.
Entramos na floresta,mas só um de nós voltaria.
Não falou nada durante o caminho.Parou para tomar fôlego,parecia incrivelmente velho.Parei dando tempo a ele.
Então com uma agilidade impressionante para a idade,avançou contra mim.
Bati com a coronha da arma em sua testa.Caiu e logo se levantou.
-Eu tinha que tentar!!!-Disse sorrindo.
Caminhamos por mais meia hora.Ordenei que parasse.
Parou,ficou ereto tentando alguma dignidade,quem sabe a dignidade que ele havia roubado dos pais de familia que ele havia empobrecido.
Guardei a arma,saquei minha faca e cortei-lhe a garganta de orelha a orelha.
Caíu onde o degolei.
Que os pássaros e os cães cuidassem de sua carne.
Reverendo Felix Fausto
Havia chovido e o chão da floresta estava dificultando a nossa caminhada.
Inácio caminhava à minha frente,sob a mira de minha arma e a luz da minha lanterna.
A luz projetava adiante a sua sombra,dando uma forma gigantesca para Inácio.
Gigante como ele havia sido no passado.Um homem poderoso e corrupto.Sob seus mandos muitos inocentes haviam morrido,indiretamente centenas de vidas foram ceifadas através dos seus atos corruptos.
Não havia sido fácil a empreitada,matei cinco dos seus seguranças,inclusive uma mulher,morreu me lançando um olhar de ódio que lembrarei para sempre.
Mas Inácio estava comigo agora.
Entramos na floresta,mas só um de nós voltaria.
Não falou nada durante o caminho.Parou para tomar fôlego,parecia incrivelmente velho.Parei dando tempo a ele.
Então com uma agilidade impressionante para a idade,avançou contra mim.
Bati com a coronha da arma em sua testa.Caiu e logo se levantou.
-Eu tinha que tentar!!!-Disse sorrindo.
Caminhamos por mais meia hora.Ordenei que parasse.
Parou,ficou ereto tentando alguma dignidade,quem sabe a dignidade que ele havia roubado dos pais de familia que ele havia empobrecido.
Guardei a arma,saquei minha faca e cortei-lhe a garganta de orelha a orelha.
Caíu onde o degolei.
Que os pássaros e os cães cuidassem de sua carne.
Reverendo Felix Fausto
Aislim - 16 de outubro de 2018
Aislim vivia na floresta próxima a aldeia.A presença humana não lhe era de todo algo agradável.
Gostava das crianças que lhe faziam visitas,isso sim. Contáva-lhes histórias e enfeitava os cabelos das meninas com tiaras feitas com o que a floresta lhe provia.
Aislim era uma mulher linda e desejável à todos os olhares,os homens da aldeia cobiçavam-na e lhe faziam a corte,trazendo presentes e tentando impressioná-la com suas façanhas,mas ela não se mostrava interessada.
Um dia,em seus longos passeios floresta adentro,recolhendo ervas,frutos e nozes,Aislim chegou até ao riacho onde resolveu banhar-se.
Tirou o vestido e as botas de deitou no riacho.
Deixou que a água gélida envolvesse seu corpo branco e esbelto,a carícia enregelante das águas do riacho,endureceram os bicos róseos dos seus lindos seios,sentiu um calor entre as pernas,apesar do frio da água,um calor que se espalhava como uma eletricidade deixando-a louca de prazer.
Seus cabelos platinados dançando ao sabor da água corrente davam-lhe uma aparência sobrenatural.
Um barulho vindo de muito próximo a tirou desse devaneio.
Levantou do riacho e colocou o vestido,agora colado naquele estonteante corpo molhado.
Foi quando um urso enorme saiu em disparada dos arbustos.O animal caiu sob seus pés,estava ferido.
Havia uma flecha enterrada entre as costelas do pobre animal.
Ele estava sofrendo,e sua morte parecia certa.
Aislim correu até sua cabana e acendeu o fogo sob seu caldeirão,de potes de vidro tirou ervas mágicas,com as quais preparou um bálsamo de odor muito forte.
Aislim era uma bruxa,guardiã da floresta.
Voltou para onde estava o urso,com uma faca retirou a flecha do corpanzil do urso,o pobre animal urrou de dor com o procedimento.
Então ela passou o bálsamo no ferimento e o animal pareceu adormecer.
Aislim deitou-se ao lado do urso para dar- lhe algum conforto.
A noite chegou e ambos continuaram adormecidos até o raiar do sol.
Pela manhã o urso estava curado.
Aislim ajeitou seus lindos cabelos cor de ouro e sorriu.
O urso gigantesco lambeu-lhe o rosto e sumiu na floresta.
Aislim voltou para a sua cabana,feliz por ter ajudado mais uma das criaturas da floresta.
Reverendo Felix Fausto
Gostava das crianças que lhe faziam visitas,isso sim. Contáva-lhes histórias e enfeitava os cabelos das meninas com tiaras feitas com o que a floresta lhe provia.
Aislim era uma mulher linda e desejável à todos os olhares,os homens da aldeia cobiçavam-na e lhe faziam a corte,trazendo presentes e tentando impressioná-la com suas façanhas,mas ela não se mostrava interessada.
Um dia,em seus longos passeios floresta adentro,recolhendo ervas,frutos e nozes,Aislim chegou até ao riacho onde resolveu banhar-se.
Tirou o vestido e as botas de deitou no riacho.
Deixou que a água gélida envolvesse seu corpo branco e esbelto,a carícia enregelante das águas do riacho,endureceram os bicos róseos dos seus lindos seios,sentiu um calor entre as pernas,apesar do frio da água,um calor que se espalhava como uma eletricidade deixando-a louca de prazer.
Seus cabelos platinados dançando ao sabor da água corrente davam-lhe uma aparência sobrenatural.
Um barulho vindo de muito próximo a tirou desse devaneio.
Levantou do riacho e colocou o vestido,agora colado naquele estonteante corpo molhado.
Foi quando um urso enorme saiu em disparada dos arbustos.O animal caiu sob seus pés,estava ferido.
Havia uma flecha enterrada entre as costelas do pobre animal.
Ele estava sofrendo,e sua morte parecia certa.
Aislim correu até sua cabana e acendeu o fogo sob seu caldeirão,de potes de vidro tirou ervas mágicas,com as quais preparou um bálsamo de odor muito forte.
Aislim era uma bruxa,guardiã da floresta.
Voltou para onde estava o urso,com uma faca retirou a flecha do corpanzil do urso,o pobre animal urrou de dor com o procedimento.
Então ela passou o bálsamo no ferimento e o animal pareceu adormecer.
Aislim deitou-se ao lado do urso para dar- lhe algum conforto.
A noite chegou e ambos continuaram adormecidos até o raiar do sol.
Pela manhã o urso estava curado.
Aislim ajeitou seus lindos cabelos cor de ouro e sorriu.
O urso gigantesco lambeu-lhe o rosto e sumiu na floresta.
Aislim voltou para a sua cabana,feliz por ter ajudado mais uma das criaturas da floresta.
Reverendo Felix Fausto
Te invento nomes - 25 de outubro de 2018

Bruxosa!!!
Eu inventando palavras
Que te definam
Como definir o indefinível
Na sua beleza???
Essa jeito de olhar
Que me trava todo
E me paralisa o coração
Ela me idiotiza e desarma
Uma menina marota
Uma mulher completa
Não existe outra
Que me inspira e alerta
Tanto quanto ela,
A bruxa
Ah,e eu sonhando acordado
Com ela,
Fada dos dias
Que todos os dias
Me inspira.
Reverendo Felix Fausto
Café e roupão - 25 de outubro de 2018
Estava-mos tomando o café da manhã, lembro que eu ía xingar ela por algum motivo.
Daí ela cruza as pernas,o roupão se abriu revelando aquelas pernas compridas e perfeitas.
Tirou minha atenção,acabei esquecendo sobre o que era meu "perrengue" com ela.
Descruzou as pernas novamente revelando o sexo depilado,estava sem calcinha!!!
Esquecí de vez sobre o que era a minha brabeza com ela.
Como pode uma única mulher ser o céu e o inferno de alguém???
Já não atinava muita coisa,pensava em jogar ela em cima daquela mesa,virando tudo o que estava alí,e comeria ela ali mesmo.
Se a mulher sabe que você é um safado,um tarado,você está perdido amiguinho,por que ela sabe que armas usar.
Reverendo Felix Fausto
Daí ela cruza as pernas,o roupão se abriu revelando aquelas pernas compridas e perfeitas.
Tirou minha atenção,acabei esquecendo sobre o que era meu "perrengue" com ela.
Descruzou as pernas novamente revelando o sexo depilado,estava sem calcinha!!!
Esquecí de vez sobre o que era a minha brabeza com ela.
Como pode uma única mulher ser o céu e o inferno de alguém???
Já não atinava muita coisa,pensava em jogar ela em cima daquela mesa,virando tudo o que estava alí,e comeria ela ali mesmo.
Se a mulher sabe que você é um safado,um tarado,você está perdido amiguinho,por que ela sabe que armas usar.
Reverendo Felix Fausto
Bruxa da Lua - 18 de fevereiro de 2019

O vento carrega seu perfume
A noite veste seu corpo
Com as sombras
E a luz da lua
Seu sorriso
Um fulgor de estrelas
E o olhar
Que os homens
Não sustentam
Sensual Bruxa Da Lua
Dançando livre
Na noite
O tempo eterniza
Sua beleza
No tecido dos sonhos
Para sempre, para sempre.
Reverendo Felix Fausto
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Quero mais dessa magia - 01 de novembro de 2018
Quero mais dessa heroína
Da visão desse corpo
De mulher
As vezes menina
Perde essa vergonha
Quero mais
Dessa maconha
De olhares,sonhos e intenções
Eu fico aqui tão só
Implorando essa loló
De te ver mais uma vez
Esse extasy
Extasiante
Essa paixão galopante
Dessa bruxa e seus efeitos
Reverendo Felix Fausto
A hippie do atelier - 09 de novembro de 2018
Era impossível olhar para ela e não pensar em coisas como DSTs, gonorreia, sífilis ou qualquer outra coisa que fizesse aparecer no seu pau algo parecido com uma couve-flor,depois de sete dias,de ter transado com ela.
Usava uns dreads que davam uma aparência de sujeira.Era magra como o peste,uma judia saída de Auschwitz pareceria uma obesa comparada à ela.
Precisei tratar com ela não lembro qual assunto.Mas estava lá sozinho com ela no seu atelier.
Tinha um jeito arrastado de falar,tipo uma hippie,mas conversando mais de perto,percebi que aquele aspecto de sujeira era intencional, era limpa, não cheirava mal, só parecia fazer aquele gênero.
Nossos assuntos fluíam com uma velocidade incrível.
Começamos a beber,ela acendeu um baseado,me ofereceu,mas nunca gostei de drogas.
Nos beijamos,ela cheirava bem,logo estávamos pelados,foi selvagem,achei que na primeira estocada achei que fosse atravessar ela,não que eu fosse um Long Dong Silver,mas meu pau sumiu entre aquelas pernas.
Depois ela de quatro.
Disse a ela que aquela bunda magra e bronzeada seria minha.
-Você já está dentro dela baby!!!-Disse me olhando com a maior cara de safada.
Bem que eu achei "apertada".
Acabamos,caí exausto.
Fui embora.
Esperei por uma semana para ver se apareceria uma couve-flor no meu pau.
Nada.
Dei sorte!!!
Reverendo Felix Fausto
Usava uns dreads que davam uma aparência de sujeira.Era magra como o peste,uma judia saída de Auschwitz pareceria uma obesa comparada à ela.
Precisei tratar com ela não lembro qual assunto.Mas estava lá sozinho com ela no seu atelier.
Tinha um jeito arrastado de falar,tipo uma hippie,mas conversando mais de perto,percebi que aquele aspecto de sujeira era intencional, era limpa, não cheirava mal, só parecia fazer aquele gênero.
Nossos assuntos fluíam com uma velocidade incrível.
Começamos a beber,ela acendeu um baseado,me ofereceu,mas nunca gostei de drogas.
Nos beijamos,ela cheirava bem,logo estávamos pelados,foi selvagem,achei que na primeira estocada achei que fosse atravessar ela,não que eu fosse um Long Dong Silver,mas meu pau sumiu entre aquelas pernas.
Depois ela de quatro.
Disse a ela que aquela bunda magra e bronzeada seria minha.
-Você já está dentro dela baby!!!-Disse me olhando com a maior cara de safada.
Bem que eu achei "apertada".
Acabamos,caí exausto.
Fui embora.
Esperei por uma semana para ver se apareceria uma couve-flor no meu pau.
Nada.
Dei sorte!!!
Reverendo Felix Fausto
Lobo solitário - 27 de dezembro de 2018
Deliberadamente deixei
A matilha,
Por quedar enamorado
Oh,filha da lua
Lobo solitário
Nesse mundo desgarrado
Tenho procurado tua luz
Farejando a intimidade
Dos teus odores
Que se igualam às flores
Mais perfumadas do Eden,
Ah,Bruxa dos meus sonhos
Tanto tempo sumida
Deixando minha vida
Sem cores,opaca
Vazia dos amores
Ausentes em meu coração
Bruxa nua
Razão dos meus anseios
Lua da minha noite,
Te ver é um açoite
À minha razão
Ah,Bruxa
Inspiração da minha vida
Sou uma fera
Mortalmente ferida
Entregue ao teu amor.
Reverendo Felix Fausto
A matilha,
Por quedar enamorado
Oh,filha da lua
Lobo solitário
Nesse mundo desgarrado
Tenho procurado tua luz
Farejando a intimidade
Dos teus odores
Que se igualam às flores
Mais perfumadas do Eden,
Ah,Bruxa dos meus sonhos
Tanto tempo sumida
Deixando minha vida
Sem cores,opaca
Vazia dos amores
Ausentes em meu coração
Bruxa nua
Razão dos meus anseios
Lua da minha noite,
Te ver é um açoite
À minha razão
Ah,Bruxa
Inspiração da minha vida
Sou uma fera
Mortalmente ferida
Entregue ao teu amor.
Reverendo Felix Fausto
Diva no sofá - 28 de dezembro de 2018
Preguiçosa
Deitada no sofá
Diva desanimada
No mormaço
O suor escorrendo entre os seios
As coxas grudadas,
Que febre!!!
Que consome só,
Em imaginar
Preguiçosa
De pernas pro ar
Pensando em banho de rio
Em brisa de mar.
Reverendo Felix Fausto
Deitada no sofá
Diva desanimada
No mormaço
O suor escorrendo entre os seios
As coxas grudadas,
Que febre!!!
Que consome só,
Em imaginar
Preguiçosa
De pernas pro ar
Pensando em banho de rio
Em brisa de mar.
Reverendo Felix Fausto
Vai dançar na chuva - 03 de janeiro de 2019
Vai dançar na chuva
Se deixar abençoar
Pela mãe natureza
E nos agraciar
Com a tua beleza
Vai dançar na chuva
Até teu vestido molhado
Revelar tua formosura
E teus cabelos
Escorrerem feito cascatas
Vai dançar na chuva, Bruxa
Com cheiro de terra
E mato molhado
Descalça
Leveza de fada
Vai dançar na chuva.
Reverendo Felix Fausto
Se deixar abençoar
Pela mãe natureza
E nos agraciar
Com a tua beleza
Vai dançar na chuva
Até teu vestido molhado
Revelar tua formosura
E teus cabelos
Escorrerem feito cascatas
Vai dançar na chuva, Bruxa
Com cheiro de terra
E mato molhado
Descalça
Leveza de fada
Vai dançar na chuva.
Reverendo Felix Fausto
Te desenhar - 09 de janeiro de 2019
Te desenhar
Um jeito de fixar
Tuas formas
E curvas
Na minha mente
Tatuar nas cores
Do meu desejo
Toda a tua beleza
Tería eu destreza
Para rabiscar
Os traços
Do teu encanto???
Reverendo Felix Fausto
Bruxa - 28 de janeiro de 2019
Bruxa,
Cinco letras nessa palavra
Minha libido escrava
Da tua carne
Esfinge de alabastro
Vou seguir de rastro
Teus passos leves,
Ou flutuando
Nos meus sonhos
Mais quentes
Bruxa,Bruxa,Bruxa
Te venero
Minha Afrodite
Eu quero,
Acredite
Viver sempre à mercê
Dessa tua magia
Bruxa,Bruxa,Bruxa.
Reverendo Felix Fausto
Ela escreve para mim - 12 de fevereiro de 2019
Ela escreve para mim,
E sobre mim
Sou um livro que ela sabe o final
Desnudado nas palavras dela
Sem mistérios
Mas que mistérios eu teria???
Para ela que é
Inicio e fim
Que no verde daqueles olhos
O brilho e o fogo de mil demônios
Dão um obscuro sentido
À minha vida.
Reverendo Felix Fausto
E sobre mim
Sou um livro que ela sabe o final
Desnudado nas palavras dela
Sem mistérios
Mas que mistérios eu teria???
Para ela que é
Inicio e fim
Que no verde daqueles olhos
O brilho e o fogo de mil demônios
Dão um obscuro sentido
À minha vida.
Reverendo Felix Fausto
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