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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Potra

Potra indomada
Quero puxar tuas crinas
E cavalgar teu lombo
Não importa o tombo
Que eu levar
Na fúria do teu galope
Anseio por ser
Um domador à altura
De refrear teus desejos
E teu amor
Tua loucura
Na firmeza da minha mão
Gazela solta, livre
Nos campos dos meus desejos
Em teus olhos
Um lampejo selvagem
Que não defino
De caçador à menino
Tudo acontece comigo
Diante desse enigma
Em forma de mulher.

Reverendo Felix Fausto

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