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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Rebelde desde 67

Andando despreocupadamente
Despreocupando a mente
Com as mãos nos bolsos
E o sol no rosto
Meu bemzinho
Está insegura
Ela diz que eu sou a cura
Para toda a solidão
Sou um rebelde entediado
Desde 1967
A as vezes eu me sinto
Como um chiclete mascado
Cuspido, isolado
Por favor não me guarde numa caixa
Não sufoque o meu coração
Ando tanto na beira do abismo
Que já não temo mais caír
Sou um rebelde entediado
Sou assim desde 1967
Não fui criado
Para ser guardado como um tesouro
Nem prata, nem ouro
Podem pagar meus sonhos e esperanças
Ainda sou uma criança
Se recusando a crescer
Sou um rebelde entediado
Desde 1967.

Reverendo Felix Fausto

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